20110531

20100218

caminhando

Cada Caminhando[1] é uma realidade imanente que se revela em sua totalidade durante o tempo de expressão do espectador-autor. (...) Você e ele formarão uma realidade única, total, existencial. Nenhuma separação sujeito-objecto. É um corpo-a-corpo, uma fusão» (…) «O Caminhando (…) só passou a ter sentido para mim quando, atravessando o campo de trem, senti cada fragmento da paisagem como uma tonalidade no tempo, uma tonalidade sendo, se fazendo sob os meus olhos, na imanência do momento. Era o momento, a coisa decisiva. (...)

Já experimentei isso no amor, nos meus gestos. E cada vez que a expressão «caminhando» surge na conversa, nasce em mim um verdadeiro espaço e me integro no mundo»(…) «Pela primeira vez descobri uma realidade nova, não em mim. (…) Agora (…) percebo a totalidade do mundo como um ritmo único, global, que se estende de Mozart até os gestos do futebol na praia.»[2]



[1] Caminhando – obra realizada em 1960 em que Lygia Clark, corta ao meio ao longo do comprimento uma fita de Moebius (plano de uma única superfície). Este seu acto não tem fim, já que volta a cortar cada uma das partes obtidas, um acto sem principio nem fim, algo que se pode suceedr até num ciclo infinito)

[2] Da antologia de textos escolhidos, no catálogo Lygia Clark, Fundació Antoni Tàpies, Barcelona, 21 octobre-21 décembre 1997

20091030




Capacete para assentar ideias, 2005, capacete e miniatura de cadeira de madeira, 30 x 40 x 45 cm

20090312


Paul Virilio (ParisFrança1932) é um filósofo e urbanista francês.

Define a era da informática como algo perigoso, já que nos leva à perda da noção da realidade, quebrando distâncias e territorialidades e ainda proporcionando uma quantidade absurda de informações. Ele é caracterizado como um crítico que vê como negativas as implicações dos meios de comunicação de massa, apesar de não se considerar como tal, mas sim como um analista. Ele relaciona a internet com a história e a cultura norte-americana, caracterizada por uma imposição ao mundo, um controle universal como o “big brother” previsto por George Orwell. Paul cita também o empobrecimento gerado pela concentração de dinheiro nas mãos de poucos e a automação que substitui o homem em quase todas as áreas.    

in  http://pt.wikipedia.org/wiki/Paul_Virilio


VIRILIO, Paulo - A velocidade de libertação, Relógio d'Água, 2000


20090305

20081106

STAY firm to change

http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1348994&idCanal=11

The big proof is coming, as we can see in Publico´s text, pressures from outside, interests beyond everything. Obama stay firm to change!

20081105

http://elections.nytimes.com/2008/results/president/speeches/obama-victory-speech.html


OBAMA


20081103

CanariasMediafest/08 chegou ao fim.


Uma experiência marcante, uma maneira de fazer as coisas simples, profissional, directa.
Sob a direcção de Cláudia Giannetti e Sergio Morales, toda a equipa está de parabéns.

O colóquio que mais me marcou: José Montes-Baquer, realizador do filme Impressions du haute Mongólie, um filme de Dali. A maneira apaixonada como nos passa a experiência que foi trabalhar com o "Mestre" é exuberante, cola-nos à cadeira, deixa-nos a ilusão de que é possível!
Disse-lhe "Me ha hecho piel de gallina blanca". Enorme!

O trabalho de Cao Guimarães deixa de água na boca. - vale a pena

A ver de forma mais atenta é o trabalho do incrível Manuel Lima, natural dos Açores, é em Londres que trabalha na Nokia. É autor do projecto Visualcomplexity.com! simplesmente BOMBA!          http://www.visualcomplexity.com


De Las Palmas lo llevo todo






20081008

Wash & Pump


F I C T A -revisitada

Só é possível revisitar algo, quando esse algo aconteceu. E se aconteceu foi porque alguém esteve disposto a que acontecesse. 
Obrigado a quem esteve bem disposto.

Eles foram e são: 
Fábio Tavares, João Pedro Mateus, Aurora Teixeira, Cheila Teixeira, a Rosalina Batata e ao Fórum Eugénio de Almeida (que cedeu a fita protectora de obras de arte). À Margarida Branco da C.M.E. foi incansável, o Sr.Galinha (que não era uma criação minha, existe mesmo!!), foi exemplar na protecção e promoção da criação artística em Évora, ou pelo menos no seu Palácio.


A 14 de Junho de 2007,

«In the end, there´s nothing called Art. There is only Artists» 
E.H. GOMBRIGH.



Fita, do latim Ficta, algo ilusório, que não existe. Ao mesmo tempo um limite, uma barreira perante o que nos é dado a fruir. Não visite, não entre, não participe, não ultrapasse os limites!
Tal como em F I C T A, Alexandre Rato constitui-se como algo ou alguém, que na realidade não 
o é. 
Alexandre Rato “faz fita”, ilude, mas também questiona, interpreta e cria. Não temos todos 
nós, que ser o mesmo. Hoje em dia somos ovelhas, constituímos um rebanho, nos casos mais 
sérios, chegamos a um estatuto de galinhas. 
Já dizia, o proto-grupo da Galinha (nunca consumado): «Galinha? Somos nós todos! Lancem o milho.”
Sílvio Matos
(comissário da exposição)






Certificado de Arte,  Certificate in Art, 2007, impressão laser s/ papel 90 mg em moldura de pinho, 25 x 35 cm
 



Planta de Arte,  Art Plan, 2007, serigrafia, 56 x 43 cm 






Fita Horizontal, Horizontal tape, 2007, impressão laser s/papel 100 mg, 13,7 x 14,5 cm
(fita gentilmente cedida para fotografia pelo Fórum Eugénio de Almeida)






Biografia do Artista, Artist´s Biography, 2007, técnica mista, 31 x 23 cm






Arte - não passar, Art do not cross, 2007, fita adesiva, impressão laser s/ papel 120 mg, placas transparentes de ar, 180 x 130 x 65 cm


Banco de Museu, Museum Bench, 2007, madeira e pele, 200 x 50 x 45 cm, Colecção do Museu de Évora



Label,  Label, 2007, impressão laser em papel 90 mg s/kline, 4,5 x 9 cm 



Guardador de Salas, Gallery Attendant, 2007, cadeira IKEA Franklin, livro para entender arte e marcador, 140 x 35 x 35 cm, colecção particular



Arte de Fácil Abertura, Easily Open Art, 2007, técnica mista, 140 x 200 cm





Projecção de Arte, Art Projection, 2007, parede, fita adesiva e projector de slides s/ plinto,
200 x 135 x 265 cm 




Work in progress,  work in progress, 2007, vários objectos, 350 x 350 x 220 cm 










Saída da Arte,  Art Exit, 2007, pictograma s/ luz, 25 x 20 x 45 cm





F I C T A  -FIM
(- the end)

Alexandre Rato nasceu em 2004, na Licenciatura em Artes Visuais da Universidade de Évora, por ocasião de um exercício de Metodologia da Prática Profissional, com o
intuito de desenvolver um nome artístico interessante.
Depois disso, participou em diversos projectos no domínio das Artes e afins, até que termina a carreia de artista, a 27 de Junho de 2007. 

R.I.P.